é que me sirvo de silêncios súbitos
e inóspitas paragens.
24/12/2010
Sou dado as coisas assim prontas, como quando uma coisa alude a outra e tudo flui em harmonia; um futuro rodeado na ciranda que deita rodas gigantes em carrosséis, assegurando-me giros sem alturas. As coisas assim prontas surgem do meu anexionismo: o que me é compreensível é porque também me compreende, o resto ignoro; os que insistem, construo divisas e isolo.
A seguir as duas últimas cartas escritas. Postarei ambas por dois motivos: estou sem internet em casa, o que dificulta manter o blog atualizado sempre; outro, é por revolta mesmo. A ilustração do post virá depois. Outra coisa, obrigado a todos que continuam visitando o |poemarte. Abraços, rafa.
As palavras de 2 anos atrás continuam com a mesma força hoje.Clique aqui!
Para o blog, uma nova fase. Agora, são eles que dominarão por aqui, estes seres feitos de alguma coisa, nem monstros, nem humanos, nem extraterrestres. Talvez seja o sentimento travestido, talvez fantasias. Espere que ainda não estamos em nenhuma utopia feérica; isto nem é futuro, nem é passado, nem é presente. Aqui o tempo não se conta se escuta
click clock click clock click clock click clock.
e a falta de sentido é o que fará todo sentido.
"Depois de tantas idas e vindas nessa busca de ectoplasmas - tornei-me quase um caça fantasmas -, este é um poema despreocupado com tudo."
Beijos do RafaPoema Brasileiro
Buroamor é um poema lá de 2008, pelo menos é como está arquivado na pasta dos meus documentos. Tal como o poema Mudança, este continua sendo muito significativo pra mim. Bom poema.