Carta I
Tentando explicar é que me confundo. Talvez me direcione tortuosamente e será sempre assim até o momento em que, decididamente, eu fique mudo para não criar padrões equívocos na sua cabeça: sinal de respeito às suas regras. Então me ajoelho.
Comecei a ler mesmo com doze anos, disse, vou dar uma chance aos livros e ver o que eles têm a dizer, desde então eu consumo livros para me salvar, porque cada frase, verso que me identifico é semelhante levar uma machadada na cabeça, só não se sangra, do resto, sente-se a dor e um apelo da humanidade visionando um resgate. Fecho o livro por uns minutos e imagino uma saída para superar e continuar a leitura.
Como The dreamers do cineasta Bernardo Betolucci, fiz dos livros a cinefilia dos seus personagens que confundiram a tela ao ponto de não saberem seu papel fundamental no cotidiano, absorveram outros personagens e viveram numa mistura de atos e tragédias.
Olá, Fiquei esperando um relato mais detalhado sobre suas leituras. Valeu mesmo assim! Abraço
ResponderExcluirCalma, Pedra, isto é apenas uma carta e é apenas a primeira parte, ainda virão três após esta.
ResponderExcluirAguarde e entenderá.
Beijos,
Rafa.
...só não se sangra, do resto, sente-se a dor e um apelo da humanidade visionando um resgate....
ResponderExcluirEntendo perfeitamente.
Gosto muito desse teu lugar aqui. Estou aguardando o que está por vir...
Um beijão.
Ah, podemos linkar vc lá no eutímicas???
:-)
Linkei!!!!!!
ResponderExcluir:-)
Beijo