Aos que vivem morrendo
Ou
Aos que morrem todos os dias
Ou
Aos homens que são humanos
Não escrevo às almas
ou para as mentes que ralham
este poema;
escrevo ao corpo,
ao corpo que se contorce na cama
por comichão, fome e frio,
que vai à luta através do sonho
e por isso dorme a maior parte do
tempo.
No sono in sonho, coabitam,
bolinam as ninfas, ninfetas
e impúberes.
(o poema foi até aqui.)
Dito este e tantos outros que
meus dedos ainda lançarão
a vós, corpos inutilizados,
inutilizáveis, ojerisados por
esta doença infectocontagiosa
que fissura seus lábios,
efemina seus músculos
e bebe da umidade de seu corpo.
Só a vós vou e também
unicamente ao vosso reino.
Forte seu post!! Excelente poema!!
ResponderExcluirAgradeço imensamente pela visita e seu ótimo comentário!!
Abraços,
Paulo.
Sensibilidad!
ResponderExcluirInteressante!
A foto me lembrou do polêmico transplante de rosto que fizeram recentemente... e me lembrou tbm de um filme q vi por indicação de um amigo mais no comecinho do ano..: "O homem elefante".
ResponderExcluir*creio q esse poema é tbm pra ele... risas..
abraço grande.
Paulo Z.,
ResponderExcluirObrigado por sua visita e por suas palavras.
Barb,
ResponderExcluirSeja bem vinda ao . poe M arte .
Paulo,
ResponderExcluirNão conheço a história do homem elefante, mas se este tiver uma tromba no lugar do nariz, você possui toda razão, este poema tal como a collage são para os homens elefantes.
Abração, Paulo.)
Obrigada!
ResponderExcluirAdorei o seu blog, e os cometário também!
A sua poesia é muito forte! Adoro esse estilo. São poucas as pessoas que conseguem ver o invisível. E vc é uma delas
Pode deixar que sempree starei por aqui...
Beijos
e a arte ainda é um meio de despertar os afetos!
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