Alienação poética
ou
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Trabalho em cima de afirmações
e deixo o futuro para depois
como tudo aquilo que não me significa.
Com uma enxada numa das mãos,
colho o que me pertence
e deixo passar o resto:
faço da terra meu único espaço;
nela nunca planto ou fecundo nada,
apenas desperto se houver o que despertar:
às vezes estão todos surdos e não imploro que me ouçam,
é uma questão de desencontro.
a minha poesia só entende mais com mais,
mais com menos ou vice-versa é desencontro.
" a vida é arte do encontro.
ResponderExcluirembora aja tanto desencontro"
mas gostei dessa idéia!
mudo. sim! mas mudo ao ponto apenas de subverter o já subvertido. planto sal em terra seca e colho vitórias-régias.
abraçãOo
já a minha, só desencontro.
ResponderExcluir:*
"Com uma enxada numa das mãos,
ResponderExcluircolho o que me pertence
e deixo passar o resto:"
tão humano isso...
"Com uma enxada numa das mãos,
ResponderExcluircolho o que me pertence
e deixo passar o resto:"
tão humano isso...