A solidão aporta como uma intrusa.
Desestabiliza-me.
É sempre uma luta entre a liberdade e a companhia.
A liberdade que me dá tudo
Mas não me dá corpo
O corpo que me dá companhia
E tão logo o desassossego
de não me querer mais em companhia;
nem os cafés-da-manhã, os bombons, os pratos elaborados
os vinhos sofisticados
nem o resto depois do sexo.
Acho tudo um excesso!
Só me penso lavado e deitado
Refestelando-me
Com um travesseiro entre as pernas.
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