quando você me diz que vai ficar tudo bem,
que tudo se ajeita,
é como se eu recuperasse algo,
como se escancarasse portas,
cavocasse a terra
e lá,
onde nunca imaginei,
re-encontrasse a
poesia.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Sem título mas em mutação
POR ISSO
eu não preciso olhar mais para fora,
porque o fora já me tomou
através das janelas digitalizadas,
através das pontes cibernéticas
pelas quais me desloco inerte
em dedos e multitelas.
O meu limite agora é o dentro !
A minha aventura
é o dentro
da casca de concreto
onde toco clausuras vítreas
de funduras não inteligíveis
de mim
e
misturo-me ao abissal,
escamoso ou liso,
fosforescente
como olhos de lanterna:
- SOU peixe MUTANTE!
eu não preciso olhar mais para fora,
porque o fora já me tomou
através das janelas digitalizadas,
através das pontes cibernéticas
pelas quais me desloco inerte
em dedos e multitelas.
O meu limite agora é o dentro !
A minha aventura
é o dentro
da casca de concreto
onde toco clausuras vítreas
de funduras não inteligíveis
de mim
e
misturo-me ao abissal,
escamoso ou liso,
fosforescente
como olhos de lanterna:
- SOU peixe MUTANTE!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
terça-feira, 29 de maio de 2018
Diário de Bordo III
Distanciar-se
aproximar-se,
como as embarcações que
chegam,
ancoram e partem a todo
instante.
Tal como as pessoas,
os outros animais, insetos,
tudo o que é vivo (a pedra)
(o sedimento de pedra) e que por algum motivo,
o mais diverso e
desconhecido motivo,
chega,
ancora e
p a r t e.
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