POR ISSO
eu não preciso olhar mais para fora,
porque o fora já me tomou
através das janelas digitalizadas,
através das pontes cibernéticas
pelas quais me desloco inerte
em dedos e multitelas.
O meu limite agora é o dentro !
A minha aventura
é o dentro
da casca de concreto
onde toco clausuras vítreas
de funduras não inteligíveis
de mim
e
misturo-me ao abissal,
escamoso ou liso,
fosforescente
como olhos de lanterna:
- SOU peixe MUTANTE!
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o oco cheio de vazio
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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possibilidades poéticas do confinamento antes de sair de casa, não esqueça que ontem foram 4249. Brasil, 08 de abril de 2021. *4.249 mort...
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