quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um por sessenta, por mil

Eu só preciso de um segundo,
desses que são divididos por mil,
que perduram o abraço, o beijo, a reza.
Um segundo que em cada milésimo
houvesse a infinidade de tudo o que é
limítrofe em nossas vidas tão fissionadas.
O segundo que minha’lma busca
na brevidade de uma pausa consentida
por um enredo-amigo sabido:

-Não fales, nem gesticules,
poupe-nos o segundo,
registremos apenas o
instante,

a
s
s
i
m
pendentes.

6 comentários:

  1. ...
    -Isso me fez lembrar willian Blake:

    ''Ver um mundo em um grão de areia
    e um céu numa flor selvagem
    é ter o infinito na palma da mão
    e a eternidade em uma hora''.

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  2. É sereníssima aquela muúsica :D

    É muito consciente esse teu poema aí.
    Eu até senti a consciência.

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  3. oi!
    gostei do teu blog tb...
    =)
    ah, eu estudo ciências sociais

    bjos

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  4. O tempo e suas partículas....excelente!

    Abraço

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  5. Que lindo chero...


    Até me veio a lembrança de um momento nosso.

    ;*

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