faz um pacto .
terça-feira, 22 de abril de 2014
de longe o teu aceno reverbera no meu corpo
Faz de mim risível
A tua boca cheia de dentes
Diante ao meu olhar
Apiedado e mortiço
Acena de longe o teu descaso
A tua amizade por mim
Faz de mim só desesperança
De por ti não me ser realmente visto ou
Tocado
.
tão logo, quero solidão
A solidão aporta como uma intrusa.
Desestabiliza-me.
É sempre uma luta entre a liberdade e a companhia.
A liberdade que me dá tudo
Mas não me dá corpo
O corpo que me dá companhia
E tão logo o desassossego
de não me querer mais em companhia;
nem os cafés-da-manhã, os bombons, os pratos elaborados
os vinhos sofisticados
nem o resto depois do sexo.
Acho tudo um excesso!
Só me penso lavado e deitado
Refestelando-me
Com um travesseiro entre as pernas.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
coordenadas
A primeira porta à esquerda
Fica fácil
Entro sem titubear
O pensamento desanuviado
Não há erro
Ali é o banheiro
Seguindo pelo corredor
Vire à direita
Depois à esquerda
Siga reto
É a terceira porta à direita
Titubeio
O corredor escuro
Bifurcado
Encruzilhada de feitiço
Olhos vendados
Corpo desavisado
A porta à direita
Uma forca sobre o cadafalso
Um grande abismo aberto sob meus pés
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Cena
Peraí que tu é meu
Se virou
me pegou pelo braço
me arrastou d’ali
Tivemos uma noite juntos.
Foi isso.
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