RECONHECER O INIMIGO
O VERDADEIRO ININIMO
PARA NÃO ATACAR O AMIGO
PARA NÃO PERDER O AMIGO
MAS SEM ESQUECER QUE ELE PODE SER
UM POSSÍVEL INIMIGO
LÁ
.
.
.
NO FUTURO
.
E DEIXECERTO
(que além da pós-modernidade e do hoje,
há, sim, um possível futuro distópico, onde:
-VOCÊ AINDA NÃO É MEU INIMIGO
MAS TEM UMA CARA DE QUEM ME
DARIA DE COMER ÀS BESTAS PARA PROTEGER
SEU
GADO!
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
domingo, 12 de maio de 2019
Melancia
pressinto a novidade.
ela me vem como uma intuição,
como o soar de um instrumento de sopro.
uma anunciação, um delírio, um êxtase religioso
que toma o corpo
e brada como os Caboclos num terreiro de umbanda,
sempre abrindo caminhos,
rompendo matas,
retirando a erva daninha
que pela fresta do cimento
se enraizou
intentando o céu.
- aí você me perguntou como isso era possível?
(porque há sempre um espaço a ser preenchido com perguntas)
um pé de melancia, citrullus vulgaris,
irromper não sei de onde,
semeada de não sei que pássaro-vento nesse quase fim de verão?
(porque há sempre um espaço a ser preenchido com respostas)
e um silêncio imperceptível
em que a vida acontece
ela me vem como uma intuição,
como o soar de um instrumento de sopro.
uma anunciação, um delírio, um êxtase religioso
que toma o corpo
e brada como os Caboclos num terreiro de umbanda,
sempre abrindo caminhos,
rompendo matas,
retirando a erva daninha
que pela fresta do cimento
se enraizou
intentando o céu.
- aí você me perguntou como isso era possível?
(porque há sempre um espaço a ser preenchido com perguntas)
um pé de melancia, citrullus vulgaris,
irromper não sei de onde,
semeada de não sei que pássaro-vento nesse quase fim de verão?
(porque há sempre um espaço a ser preenchido com respostas)
e um silêncio imperceptível
em que a vida acontece
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Pornô XVIII
À mesa de jantar eu só queria entender o porquê de se parabenizar os pais dos noivos pelas escolhas que só dizem respeito aos noivos.
- Ah, mas é a tradição!
(servia-se de estrogonofe)
- Porque é assim!
(abocanhava o estrogonofe)
e eu:
- Tenho pavor de toda obrigatoriedade social!
- Ah, mas é a tradição!
(servia-se de estrogonofe)
- Porque é assim!
(abocanhava o estrogonofe)
e eu:
- Tenho pavor de toda obrigatoriedade social!
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