uma nova ordem instaurada,
nada a ver com a máquina do coração,
o relógio digital.
deve ser louco
aquele que reitera
a obviedade das coisas
-o relógio, antigamente,
fazia um tique-taque, tique-taque...
vinha da sala e
ressoava pelos outros cômodos
até desaparecer, hipnoticamente, em sono.
Acordávamos sem o tique-taque:
sim,
alguma coisa surgia e se perdia com a noite!
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