Eu
Não quero esconder nada
À sensibilidade alheia
A macilência do rosto
Os olhos afundados em tristezas
Sulcos, gretas, caroços e veias
Testemunhas da minha dor,
da minha feiura
Que não mostra os dentes por vergonha
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Verticalização
Referente à realidade
Mas na esfera dos sonhos
Busquei a palavra,
A simbólica
Matéria moldável
Dos meus delírios.
Vi o que não deveria ver
Toquei o que não deveria tocar
Abduzido dos sentidos
Na minha fuga vertical
Dei de cara com o que não queria encontrar
E novamente fui lançado
Para dentro do círculo da Bruxa.
Mas na esfera dos sonhos
Busquei a palavra,
A simbólica
Matéria moldável
Dos meus delírios.
Vi o que não deveria ver
Toquei o que não deveria tocar
Abduzido dos sentidos
Na minha fuga vertical
Dei de cara com o que não queria encontrar
E novamente fui lançado
Para dentro do círculo da Bruxa.
quinta-feira, 31 de março de 2016
não ser
o que ao vento se dava:
anteparo qualquer
em que repousa o destino.
Um campo cheio de destinos!
e na linha do horizonte,
entre o céu e a terra, no tempo,
(...)
uma nuvem formada
onde embrenhado meu corpo esteve
a correr, a desprender-se,
a mesclar-se na velocidade
com que tudo se desfaz e se refaz,
no enleio que é a morte:
- Acuso-lhe de não ser eu,
Homem ou flor,
Nem você, dente-de-leão,
Presa ou bicho.
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