Sem procurar, acabei descobrindo seu nome e conseqüentemente toda a vida que ele detém. Como se teu nome tivesse me vindo como uma fofoca captada nos corredores, e agora partilhasse de um segredo que nem tu sabias que era um segredo. Segredo que é a tua própria vida distorcida pelas explicações que os outros a dão, que às vezes denotam benevolência demais com as coisas terríveis, sendo que para as coisas boas, dignificam pouco mérito. E até que se revele pela sua própria boca, obrigo-me a guardá-lo, como um segredo que desconheço, para que nas portas do céu, possa me envaidecer diante de Deus e dizer que nunca matei pelas minhas mãos.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Dos sentimentais desencontros ou Poemas para se quebrar a fantasia
Achar uma desculpa
No meio do mundo
No meio do fumo
Ofertar ao santo
E embaçar os vidros
Do sonho.
No meio do mundo
No meio do fumo
Ofertar ao santo
E embaçar os vidros
Do sonho.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Dos sentimentais desencontros ou Poemas para se quebrar a fantasia
De agora adiante
não com-partilho sonhos
por medo de me pôr
deitado exaurido
quando for sua vez
de pôr seus sonhos
sobre a minha mão
e eu lhes conferir
pernas, braços e troncos
de encorajamento.
sábado, 27 de agosto de 2011
Dos sentimentais desencontros ou Poemas para se quebrar a fantasia
Nunca fui tão atual quanto hoje.
Nunca estive tão próximo da morte.
Existe algo mais atual que a morte?
Um passo e ela nos apanha.
Um passo e ela nos resume.
Assinar:
Postagens (Atom)