Transporte.
É entre o ir e vir e continuar em outra condição.
Partir é fundamental.
Deixar um arquivo morto,
um portfólio do que já fui.
É quando já não quero nada
mesmo sendo o nada
e sua contraposição do tudo.
Aqui
não cabe nada do que eu não seja hoje.
Poderão vir batidas na porta de amores que um dia se foram.
Hoje sou eu quem parto,
hoje sou eu quem vago.
pois há uma correria pelos corpos
nos quais não comportam datas
ou promessas responsáveis.
Experimento.
Permito-me ao novo
mesmo temendo e denunciando
no semblante da boca,
o medo.
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-Partir é fundamental.
Queimar as fotos e mudar de hábitos
embranquecer o luto
e deixar senão o esquecimento do ontem.
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domingo, 2 de agosto de 2009
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é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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