quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O poema que eu não quero

O poema que eu não quero
E sempre me vem
Quando tu
Meu objeto não está por perto.

O poema carência
De me esfregar em algo
Como um gato
Enrodilhado.

O poema atrevido
E reconfortante
50% com seus pequenos prazeres.

100%
Prazer de verdade
Só o sexo contigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

o oco cheio de vazio

é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua   nem o próprio gozo apree...