segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Estética poética




Um bom poema
nasce de outro poema
não nasce do nada e nem das coisas
Não nasce de existências astrais
não participa de outros mundos
que não o da palavra
Avesso, é avatar terrestre incumbido
de códices, index e emoções
que se espiritualiza e intenta ao céu;
céu feito de gente servida de buscas
postas em badejas de papel.

Palavra nasce da palavra
e uma letra dá a mão a outra
como átomo que se encaixa a outro átomo
e dança ciranda,
ora em roda, ora em fila
e vai-se embora,
fingido de morte
no sentimento alheio.

6 comentários:

  1. onde eu assino?... risas...

    hum, eu sei q dizem por ae q a gente cresce qdo debate com opinões contrárias pq isso permite q ali se abra um novo olhar, mas as vezes, penso eu, a gente cresce qdo encontra o q nos identifica e traduz o q nos 'pertence', ainda q a gente n tenha se dado conta...

    *imagine alguém q acaba de crescer mais poquim ae...

    abs.

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  2. Muito legal o blog. É difícil achar bons blogs de cultura. Você é de Manaus?

    Confere o nosso blog sobre um programa de cinema feito pelos alunos de Jornalismo,o SET UFAM.
    Lá,além dos quadros do programa,damos algumas dicas de filmes e notícias sobre o cinema local e etc.

    Abrcs

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  3. Paulo,

    Fico feliz em saber que cresceu um pouquinho mais, isso só justifica as coisas que faço.

    Penso que se algo artistico não muda sua vida, então não é arte.

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  4. Set Ufam,

    Legal o bastante para voltar?

    Abraço

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  5. Creio que perdi a mão, a casa e o jeito. Mas ler ainda é um vício, e vir aqui um privilégio.
    Obrigada pela visita.
    Até breve.

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  6. Et Cetera,

    Eu que agradeço a visita, privilégio é todo meu recebê-lo, caro friend.

    Como diz Ádélia Prado:

    Eu sempre sonho que uma coisa gera,
    nunca nada está morto.
    O que não parece vivo, aduba.
    O que parece estático, espera

    Abraço

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o oco cheio de vazio

é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua   nem o próprio gozo apree...