terça-feira, 26 de abril de 2011

Sinestesia

É preciso que o poema estale na boca e no palato exploda
que nos olhos evapore e derrame
ascendendo aos ouvidos
e encharcando o corpo.

o oco cheio de vazio

é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua   nem o próprio gozo apree...