Antecipo-me no momento em que anuncia sua vinda.
A partir de então, viver é a espera aflitiva
ante a chegada e a partida do seu corpo.
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sexta-feira, 13 de julho de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Palavrório de três versos
Mais do que ter dito coisas de cama,
olhos entreabertos lábios,
soltou:
- és cativante!
quinta-feira, 22 de março de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Palavrório de três versos - SUOR
Parecia que te bebia
a cada beijo que a
minha boca
dispensava sobre teu corpo.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Palavrório de três versos
Por ora contorno meu pensamento
evitando decifrar
o motivo de tanto tédio.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Palavrório de três versos
Se não o abraço com mais carinho,
é por medo que a vida me alcance
e eu acabe não prestando pra mais nada.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Palavrório de três versos
Há ainda o meu corpo a se enfeitar
com as supernovas
que pontilham no teu olhar.
palavrório de três versos
Não estou dizendo que isto é um sonho
Nem outro mundo
Estou dizendo que é outra realidade.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Objeto
Venho tentando dizer algo absurdo,
construir algo absurdo que cause estranhamento,
mas que nem
por isso te lance fora do meu círculo.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Memória
LEMBRANÇA
contido em meu passado
o que ficou fora do tempo
dos outros
contido em meu passado
o que ficou fora do tempo
dos outros
ESQUECIMENTO
fora dos seus passados
o que ficou contido
no meu desejo
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Dedicatória
Iridescente teus olhos.
Astros feitos de vidro;
pequenas bolicas caramboladas
-Que jurei nunca mais olhar.
Tuas macias bolas:
kiwis aveludados
moldáveis formas
-Que jurei nunca mais pegar.
Face de traços másculos:
retas quebradas
de ângulos chapados
-Que jurei nunca mais pensar.
Poema de três partes
das tuas partes
Relutantes
-Que jurei não te dedicar.
sábado, 30 de julho de 2011
Dedicatória
Iridescente teus olhos:
astros feitos de vidro;
pequenas bolicas caramboladas
Tuas macias bolas:
kiwis aveludados
moldáveis formas
Face de traços másculos:
retas quebradas
de ângulos chapados
Poema de três partes
das tuas partes
Relutantes
astros feitos de vidro;
pequenas bolicas caramboladas
-Que jurei nunca mais olhar.
Tuas macias bolas:
kiwis aveludados
moldáveis formas
-Que jurei nunca mais pegar.
Face de traços másculos:
retas quebradas
de ângulos chapados
-Que jurei nunca mais pensar.
Poema de três partes
das tuas partes
Relutantes
-Que jurei não te dedicar.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Esquecimento
Com saudade absurda dos meus mortos hoje.
E já não havia a nota de luto no jornal
Nem a nota de missa de sétimo dia
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Pouco agora me importa a idade das coisas
Pouco agora me importa a idade das coisas
ou a idade do seu corpo
que ainda divisa entre o jovem-adulto.
Me importa é a idade das suas mágoas
e dos seus sonhos frustrados
que lhe trouxeram até mim.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
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o oco cheio de vazio
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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possibilidades poéticas do confinamento antes de sair de casa, não esqueça que ontem foram 4249. Brasil, 08 de abril de 2021. *4.249 mort...