Mostrando postagens com marcador Poema Imagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Poema Imagem. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 31 de março de 2011
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Intento
Dei ao desejo um pedaço de fita negra
e fiz feitiço na festa de santo.
Diziam-me:
teu corpo é Rei, dança...
lança pedra no fundo do poço,
liba a terra com pinga,
acende charuto,
pede benção
e sê terreno
que é de corpo
que Deus vive.
e fiz feitiço na festa de santo.
Diziam-me:
teu corpo é Rei, dança...
lança pedra no fundo do poço,
liba a terra com pinga,
acende charuto,
pede benção
e sê terreno
que é de corpo
que Deus vive.
sábado, 18 de setembro de 2010
Epigrama nº9
Venera a existência daquilo que te compromete
porque estamos nesse eterno dilema de amar o que nos mata.
porque estamos nesse eterno dilema de amar o que nos mata.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
I returned again – Parte V
Por último, comprei um blusão roxo berinjela e um tênis de couro para ir contra o que eu havia estabelecido há dias atrás. Depois, como se nada tivesse acontecido, estava pondo a casa dentro do carro; em menos de cinco horas estava de volta.
sábado, 11 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Vá lá
Vá lá
que a vida é isso aí.
Num dia se leva paulada
noutro,
lava roupa, cozinha,
arruma a casa,
dá um beijo no marido;
e vem os filhos e estão com fome;
e vem o frio anunciando o inverno
as toucas, os cachecóis, os blusões de lã,
meias grossas, pantufas estranhas
são postos no sol para tirar aquele cheiro entranhado de naftalina;
levanta-se cedo, noutro um pouco mais tarde;
há geada sobre as plantas, algumas delas não resistiram.
Às vezes alguém que sofre não é por opção
nem por destino e nesse destino inclua-se genética e afins,
é por outra coisa que ninguém sabe,
é melancolia aguda
e para essas coisas
vá lá, que a vida é isso aí
e não há mistério nisso.
domingo, 29 de agosto de 2010
Esqueça a modernidade:
o contemporâneo é orgânico.
Não é preciso que se forjem chegadas e partidas,
nem que se coloque o homem dentro
de máquinas de aço e se precipite o processo:
das mãos surgirá naturalmente
o ser instintivo, àquele,
que de pré-histórico se resignou.
___________________________________
Poema também publicado no blog de Sylvia Beirute. Sylvia, muito obrigado pelo gesto.
nem que se coloque o homem dentro
de máquinas de aço e se precipite o processo:
das mãos surgirá naturalmente
o ser instintivo, àquele,
que de pré-histórico se resignou.
___________________________________
Poema também publicado no blog de Sylvia Beirute. Sylvia, muito obrigado pelo gesto.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
As obrigações entre dois
Porque não corresponde eu estranho.
Para que veja
desconfiguro o rosto com trejeitos
enfio as mãos nos bolsos
assento-me
domingo, 11 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Diário de Bordo* - Poema Imagem
Os adultos parecem estranhos
e as enguias quando tiradas do mar,
desligam-se dos sonhos.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O que se expõe
Às vezes só existo no exagero
Eterna exposição de mim
Externa auto-explicação de mim
Conjuntura de protestos, axiomas, cartas, afetos
Interna e pontuda angústia que esvoaça
irrompida de não ser
não ser tem em si toda a divindade que transborda de mim
encharcando a terra daquilo que não poderia regar.
Auto expropriação de mim
Sou grito partido
Atabaque para os Orixás
Luminiscência
Bunda de vaga vaga lume prenhe de escuridão
grávida na tentativa
densa e árdua re-obtenção de mim
II
Quando saí da tua vulva, mãe,
era da minha própria boca que saía
Boca úmida, de palavras úmidas
misturadas nos lábios do medo
Não, não tema por mim
que maior medo sinto eu
Medo esse, que se me re-vira,
me descobre e me emancipa
mais ainda de mim.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Manifesto poético ao . poe M arte . (2 anos de blog)
MANIFESTO POÉTICO AO . POE M ARTE .
MANIFESTO POÉTICO AO . POE M ARTE .
preso num padrão estético miserável
faço arte para impor meus preconceitos.
subversivo é o ato
subversão é o palco.
Nota:
As palavras de 2 anos atrás continuam com a mesma força hoje.Clique aqui!
sábado, 17 de abril de 2010
Motel
e na cidade vão-se morrendo os amantes.
Atrás deles
vou juntando seus vestígios largados pelo chão
até que fique tudo limpo.
Para alguns foi dado o direito de amar,
para outros,
o dever de guardar esse direito.
(ofício poético)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Poesias de Transfiguração - Início
Assinar:
Postagens (Atom)
o oco cheio de vazio
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
-
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
-
possibilidades poéticas do confinamento antes de sair de casa, não esqueça que ontem foram 4249. Brasil, 08 de abril de 2021. *4.249 mort...