domingo, 12 de julho de 2009

As Certezas - Parte IV

É aqui que a ampulheta vira
trocando a noite por brechas de
luz.

Algo, sem vontade,
fica para trás e retornar se faz impossível.
Um poema que incitava versos certos,
termina sem fim, inacabado,
e um poema inacabado é como
um poeta que morre e deixa como herança
qualquer linha sem real importância.

Um poema fracasso.

2 comentários:

  1. Venho dar-lhe as boas vindas ao meu espaço. Curiosamente vi a sua entrada na lista de seguidores, mas sem qualquer presença de comentário. Não é obrigatório, claro, mas é, invulgar. De qualquer modo espero que lá encontre motivos de interesse que justifiquem visitas.

    Quanto ao seu lugar aqui, irei seguindo a sua escrita....

    Para já,estou com uma interessante expectativa. Compartilho um pensamento:

    "O certo mesmo,
    é que as certezas são incertas"


    e acrescento que um poema inacabado, mais que um fracasso, é uma porta aberta, e isso é tudo o que quiser....

    ....espero que por ela entre luz e saiam as suas palavras cada vez mais inspiradas.

    Até breve

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  2. Ae cumpadi, valeu por ter comentado no blogue, apareça sempre que puder.

    Abras!

    p.s.: Onde eu consigo esse L do legalize pra pôr nas fotos? =]

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